Ceará tem 87,18% das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 64,24% das enfermarias ocupadas com pacientes que apresentam quadro de Covid-19. Os dados foram divulgados na plataforma IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), com base em informações colhidas até às 14h05min desta segunda-feira, 7. O monitoramento leva em consideração tanto unidades de saúde públicas como particulares.
Nas "UTIs Covid", utilizadas para atendimento de casos mais graves da doença, o maior índice de ocupação é registrado na ala adulta, de 89,5%. Em equipamentos desse porte voltados para atendimento infantil e de gestantes, o índice observado até o período é de 74,55% e de 58,33%, respectivamente.
Já nas enfermarias do Estado, a maior ocupação é percebida nas alas destinadas ao atendimento de crianças, cujo índice está em 80,56%. Enfermarias voltadas para o tratamento de pessoas adultas estão ocupadas em 63,58% e, naquelas que atendem gestantes, a ocupação é de 10,2%.
Em Fortaleza, que vive um momento de flexibilização das atividades econômicas, 84,4% das UTIs estão ocupadas com pessoas infectadas pelo vírus. Embora alta, a porcentagem revela uma melhora do índice na Capital cearense quando comparado a monitoramentos das últimas semanas, onde ocupação quase sempre aparecia acima de 90%. Ainda conforme dados, enfermarias da Capital estão ocupadas em 75,84%.
Na região de saúde do Cariri, onde os números de casos e mortes da doença ainda seguem em alta, a ocupação em UTIs é de 95,57%, sendo a ala adulta desse equipamento a que registra o maior percentual, com índice de 98,65%. Enfermarias da região estão 58,39% ocupadas.
Fila de espera por leitos
Em todo o Ceará, até às 13h21min desta segunda-feira, 7, 226 pessoas aguardavam na fila de espera por leitos específicos para o tratamento da Covid-19. Desses pacientes, 119 esperavam para serem transferidos a uma UTI, e 107 aguardavam para serem levados a uma enfermaria.
Já na Capital cearense, essa fila contava com 32 pacientes até o período, estando 14 deles na espera por uma UTI e 18 aguardando por leitos em enfermarias. Ao todo, 18 dessas pessoas recebiam atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e 14 permaneciam aguardando em unidades hospitalares.
(Laís Oliveira/O Povo)