quinta-feira, 5 de julho de 2018

Sem partidos, Marina Silva faz aposta em alianças simbólicas

Marina (Rede) apostará em movimentos de renovação política. Foto:FolhaPress


Quem não tem cão caça com gato. Talvez incômodo para uma ambientalista como Marina Silva, o ditado popular resume a situação da Rede em meio às negociações de alianças para a campanha.
Sem a adesão de outros partidos até agora, a pré-candidata apostará em coligações simbólicas: com movimentos que pregam renovação política. Agora!, Acredito, Brasil 21 e Frente Favela Brasil estão entre os grupos que o entorno da ex-senadora considera peças importantes na candidatura. São, na visão da equipe, alianças não convencionais. "Estamos fazendo alianças com a sociedade", disse Marina em evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), nesta quarta (4), em Brasília.
O partido conversa com legendas pequenas, como PHS, PMN, PPL e Pros, mas internamente já há resignação com a hipótese de que não seja fechada nenhuma coligação.
Na prática, a parceria com as organizações de renovação é diferente da união com siglas. Alianças formais em âmbito nacional seriam importantes para o tempo de TV. Sozinha, a presidenciável tem 8 segundos.
Neste ano, a Rede fez acordo com os quatro grupos para filiar membros interessados em disputar vagas no Legislativo. Parte dos novatos entrou na cota de candidaturas cívicas, uma categoria prevista no estatuto da legenda para abrigar integrantes independentes.
(Folha de São Paulo)

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