terça-feira, 20 de julho de 2021

Eunício reforça discurso de oposição ao PDT: "Ceará tem que se libertar"



O ex-senador Eunício Oliveira (MDB) reforçou nesta terça-feira, 20, discurso de oposição ao PDT de Cid e Ciro Gomes ao comentar suas prioridades para a eleição de 2022 no Ceará. Chamando o grupo dos pedetistas de “oligarquia”, o emedebista voltou a falar da possibilidade de apoiar Capitão Wagner (Pros) para a sucessão de Camilo Santana (PT).

“Já apoiei o Capitão Wagner, já até indiquei o vice na chapa dele. Se a sociedade entender que ele é o nome para quebrar essa oligarquia, é possível esse apoio", disse, em entrevista ao programa Jogo Político, transmitido pelo O POVO nas redes sociais. “É preciso que a sociedade saiba quem são essas pessoas”, afirma.

Na entrevista, Eunício reforçou que deve voltar a disputar mandato no Ceará em 2022, mas evitou antecipar qual cargo deverá buscar no pleito. Ele adotou, no entanto, discurso claro de oposição ao grupo político dos Ferreira Gomes, fazendo uma série de críticas tanto a Cid e Ciro quanto ao ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT).

“Destruíram o estádio Presidente Vargas. Eu estava sobrevoando a cidade e tomei um susto quando vi o PV, só tem concreto. Fizeram um hospital que atendeu 500 pessoas, custou R$ 100 milhões, e vai custar mais R$ 50 milhões para recuperar”. disse.

Reforçando interesse em apoiar Lula (PT) em 2022, Eunício minimizou possível candidatura da correligionária Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República. “Simone é uma pessoa ótima, extremamente qualificada, mas você não constrói uma candidatura sem agregar forças partidárias. É uma excelente moça, mas vem também de uma área muito radicalizada pela direita”, diz.

Ele destaca, no entanto, que poderá apoiar a candidatura da senadora caso isso seja determinado pelo comando nacional do MDB. “Se o meu partido tiver candidatura, aí eu sou partidário, vou seguir o partido, mas minha intenção é fazer uma eleição que não traga o nacional para dentro do nosso Estado. Que faça o contrário, que leve o nosso Estado”.

(Carlos Mazza/O Povo)

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