terça-feira, 5 de outubro de 2021

Ceará recebe sua primeira fábrica de leite em pó


A cadeia produtiva do leite ganhou mais um reforço na comercialização do produto. Na manhã desta terça-feira (5), foi inaugurada, em Morada Nova, a primeira fábrica no Ceará de leite em pó. A nova unidade da Betânia Lácteos, que também produzirá leite condensado, foi construída em uma área de 5 mil m² dentro do seu complexo industrial. Com a nova estrutura, a empresa amplia sua capacidade de processamento de leite em 200 mil litros por dia, chegando a 1,3 milhão diariamente. O investimento da empresa neste novo projeto foi de R$ 70 milhões. O governador Camilo Santana participou da inauguração e comentou a importância da novidade para o mercado.

“Esse era um sonho antigo. Desde a época que eu era secretário (do Desenvolvimento Agrário) a gente discutia a importância de ter uma fábrica de leite em pó. Ela ajuda a cadeia do leite, principalmente os pequenos produtores. Essa é a maior planta (industrial) do Norte/Nordeste da área de lactecíneos. Vai gerar empregos na cadeia produtiva do leite, em que nós temos uma grande vocação”, enfatizou Camilo.

O chefe do Executivo estadual pontuou que a fábrica garante uma segurança maior para o produtor vender a matéria-prima e, para isso, tem investido em ações que incentivem o segmento. “Já autorizei a gente expandir uma política de fortalecimento da cadeia leiteira, que são os tanques de resfriamento para os pequenos produtores”, anunciou Camilo.

Garantia de armazenamento e processamento

Com a nova planta, está sendo assegurada uma solução sustentável para o excedente da produção de leite no semiárido nordestino, possibilitando que a empresa siga com seu compromisso de garantir a compra integral de todo o leite produzido.

Bruno Girão, presidente da Betânia Lácteos, destacou que a ideia da nova fábrica surgiu dessa demanda. “Essa obra foi feita por gente dedicada que entendeu a importância dessa fábrica não só para a Betânia, mas para a região. Em uma indústria lácteo é importante a gente ter uma alternativa de estocagem de um produto que tem safra e entre-safra. Muitas vezes já nos vimos pressionados com a responsabilidade de comprar leite de muitas famílias produtoras e não ter capacidade de processamento e estocagem. Agora, com esta planta, vamos ter a condição de fazer isso de uma maneira responsável e equilibrada que vai nos permitir alçar outros mercados” comemorou Girão.

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