quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Projeto que prevê autorizar a prestação de serviços do Sisar é discutido em Crato


O presidente do legislativo cratense, vereador Florisval Coriolano (PRTB) e demais  vereadores discutiram o projeto de Lei do prefeito municipal que o autoriza a permitir a prestação de serviços do Sistema Integrado de Saneamento Rural (SISAR), o que já acontece de maneira informal no município. Estiveram presentes para participar dos debates as responsáveis técnicas do Sisar, Jomávia Lacerda, e a gerente do programa "Águas do sertão" do governo do estado, Daniele Araújo.

Daniele destacou que o governo do Ceará assinou um empréstimo no valor de 50 milhões de euros com o Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW) que servirá para o abastecimento de água, esgotamento sanitário, e medidas de fortalecimento do modelo de gestão do Sisar. Ela explicou que para que o Crato tenha direito a parte deste recurso precisa da aprovação dessa lei, caso contrário, o município não receberá nenhum tipo de investimento. Daniele ainda ressalta que o projeto em questão não cria nenhuma tarifa para a população, apenas regulariza a situação do órgão junto ao governo municipal, e esclareceu que o governo do estado será o responsável por pagar o empréstimo.

O vereador Pedro Lobo (PT), favorável ao projeto, destacou que o governo pretende modernizar o abastecimento de água pelo Sisar em 28 comunidades, com 17.000 pessoas no Crato. Ainda ressaltou que a comunidade não é obrigada a utilizar os serviços da empresa podendo se retirar caso sintam necessidade.

Já o vereador Jales Veloso (PSB) disse não concordar com a forma que o Sisar gerencia os seus serviços, destacando que foi feita uma obra próxima a sua residência no Engenho da Serra e os danos na via não foram reparados. Ainda questionou onde está sendo investido o dinheiro da empresa já que foi informado que é gasto apenas com o quadro de funcionários e para o cloro da água. Para ele, o projeto é um cheque em branco já que não se sabe onde serão aplicados os recursos.

O projeto acabou sendo retirado de pauta para que alterações sejam feitas no texto original e deverá voltar a ser discutido e votado na próxima semana.

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