terça-feira, 2 de outubro de 2018

Bolsonaro cresce 4 pontos e chega a 31%; Haddad permanece com 21%

A cinco dias das eleições, nova rodada do Ibope mostra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) dez pontos percentuais à frente de Fernando Haddad (PT) na corrida ao Planalto.
Desde a última pesquisa, divulgada quarta-feira, 26, o militar cresceu 4%, chegando a 31%. Ex-prefeito de São Paulo, Haddad manteve o mesmo patamar do levantamento anterior: 21%.
No segundo pelotão, Ciro Gomes (PDT) oscilou de 12% para 11%. Geraldo Alckmin (PSDB) continua com 8%. Marina Silva (Rede) foi de 6% para 4%.
João Amoêdo, do Novo, tem 3%. Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) surgem com 2% cada. Cabo Daciolo (Patriota) figura com 1%.
Guilherme Boulos (Psol), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) pontuaram abaixo de 1%. João Goulart Filho (PPL) não foi citado por nenhum entrevistado. Brancos e nulos somaram 12%, enquanto 5% não responderam ou preferiram não opinar.
O Ibope também testou cenários de disputa no segundo turno. Neles, Ciro é o único candidato a derrotar Bolsonaro: 45% a 39%.
Contra Haddad, o capitão da reserva cresceu quatro pontos e obteve um empate: 42% a 42%. Cinco dias atrás, o petista vencia o deputado por 42% a 38%.
Se o adversário nessa etapa da eleição é Alckmin, o resultado é 42% a 39% para o tucano, quadro que configura empate técnico. Bolsonaro vence Marina por 43% a 38%.
Alvo de manifestações de mulheres no último fim de semana, Bolsonaro avançou no eleitorado feminino: de 18% para 24%. Entre homens, ele foi de 36% para 39%.
Uma parte das entrevistas foi feita após os protestos convocados pelo movimento "Ele não", que levou mulheres às ruas do País.
Quando o recorte é a renda, o Ibope revela que Bolsonaro tem melhor desempenho entre eleitores cujos ganhos excedem cinco salários mínimos: 46%. Considerados os mais pobres (renda de até um salário mínimo), o índice é de 19%.
O Ibope aferiu ainda a rejeição aos candidatos à Presidência. Entre a pesquisa do dia 26 e a divulgada ontem (os questionários foram aplicados no sábado e no domingo), a rejeição de Haddad cresceu 11 pontos, saindo de 27% para 38%.
Bolsonaro segue com a taxa mais alta de eleitores que afirmam que não votariam nele de jeito nenhum: 44%. Esse valor é o mesmo verificado em pesquisa do dia 5 de setembro, quase um mês atrás.
Nesse período, o percentual do militar oscilou dentro da margem de erro do Ibope (dois pontos), alcançando 46% em 24 de setembro e novamente 44% no dia 26/9.
Desde que foi oficializado candidato no lugar de Lula, em 11/9, Haddad viu sua rejeição saltar de 23% para 38% - um incremento de 15 pontos percentuais.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores, em 208 municípios, em 29 e 30 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Lula
O Ibope mediu o potencial de transferência de votos do ex-presidente Lula para Haddad. Ao serem informados de que Haddad é o candidato apoiado por Lula, 22% dos eleitores afirmam que votariam "com certeza" no petista. Na pesquisa Ibope anterior, essa taxa era de 26%
(O Povo)

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