quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Assessor do senador Marcos Rogério é preso pela PF por tráfico de drogas para Fortaleza


A Polícia Federal prendeu nessa quarta-feira, 1°, um assessor do senador Marcos Rogério (DEM-RO) em operação contra esquema de tráfico de drogas com destino no Ceará. Marcelo Guimarães Cortez Leite era assessor da base do senador e atuava em um escritório em Porto Velho (RO). Ele foi exonerado do quadro de funcionário do gabinete logo após ser levado pela PF. A informação é da coluna de Juliana Dal Piva, para o UOL.

A casa do agora ex-assessor também foi alvo de mandado de busca e apreensão. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Luís Antônio Sanada Rocha, da 1ª Vara de Tóxicos e Delitos de Porto Velho, no âmbito da Operação Alcance. Segundo a PF, as investigações estão desarticulando o esquema criminoso de envio de carregamento de drogas de Rondônia para Fortaleza.

Em Porto Velho é investigada a lavagem de dinheiro do esquema. Os investigadores informaram que o grupo movimentou uma tonelada de cocaína e chegou a receber R$ 1,5 milhão em 15 dias.

Os investigadores informaram que cumpriram 102 mandados judiciais, sendo 42 de prisão preventiva e 60 de busca e apreensão. Foram cumpridos mandados em seis cidades diferentes, sendo Porto Velho, Cacoal (RO), Guajará-Mirim (RO), Fortaleza, Boa Vista (RO) e Santa Luzia (MG).

Em nota, a assessoria do senador informou que o parlamentar foi "surpreendido com a notícia de busca e apreensão na casa de um dos meus assessores, lotado no escritório de apoio parlamentar de Porto Velho, RO. Não tenho informações se existe ou não envolvimento na prática de algum ilícito, mas em decorrência das investigações em curso decidi exonerá-lo, aguardando maiores esclarecimentos dos fatos".

As investigações começaram em agosto de 2020 e foram ampliadas com a prisão do líder do grupo em novembro. Segundo a PF, verificou-se que "integrantes do grupo atuavam em duas frentes: um núcleo responsável na remessa de droga em carretas para o estado do Ceará e outro na ocultação do patrimônio".

(Maria Eduarda Pessoa/O Povo)

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