O deputado Pedro Lobo (PT) celebrou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quinta-feira (11/09), o fortalecimento da agricultura familiar cearense e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), com a convocação de 195 novos profissionais aprovados no concurso público do órgão.
Serão convocados, conforme o parlamentar, profissionais da área de assistência técnica e área social, profissionais de nível médio e superior. “Isso vai dar uma oxigenada nessa importante empresa para a agricultura familiar e para o desenvolvimento rural do nosso Estado”, pontuou.
Os profissionais convocados devem, conforme o deputado, auxiliar os agricultores no acesso ao crédito do Plano Safra, por exemplo. “Temos hoje um crédito disponível de mais de R$ 1 bilhão para nossos agricultores, pelo Plano Safra para a agricultura familiar. Isso tudo para produzir ainda mais alimentos saudáveis para os cearenses”, disse.
Para Pedro Lobo, a agricultura tem um papel estratégico para a segurança alimentar e na produção de produtos de alimentos saudáveis e frescos, que chegam à mesa do povo. “Esse segmento é responsável por 70% da alimentação que é produzida pelo povo brasileiro. Daí a importância de manter esses homens e mulheres no campo, com políticas públicas que os faça serem competitivos. E para isso é necessário assistência técnica, crédito financeiro, que possam comercializar os seus produtos aos mercados institucionais e outros”, observou.
O parlamentar defendeu ainda a iniciativa do Poder Executivo de ter encaminhado para a Alece uma matéria, já sancionada, que institui a modalidade de aquisição centralizada de produtos da agricultura familiar para órgãos e entidades do Estado. “Pelo texto, no mínimo 30% dos recursos públicos destinados à compra de gêneros alimentícios por órgãos e entidades estaduais devem ser direcionados obrigatoriamente à agricultura familiar”, afirmou.
Na avaliação de Pedro Lobo, a iniciativa fortalecerá famílias produtoras que muitas vezes dependem de um bom período chuvoso para ter uma boa produção. “É muito difícil a vida no campo. Só sabe como é quem vive isso”, ressaltou.
