A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) viveu um momento histórico na noite desta terça-feira (30) com a inauguração do Espaço Evoluir, centro voltado ao atendimento multidisciplinar de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA) e síndrome de Down. O evento contou com a presença do presidente da Casa, vereador Leo Couto (PSB); do prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão; da primeira-dama da cidade, Christiane Leitão; além de secretários municipais, vereadores e servidores.
A inauguração do Espaço Evoluir representa um avanço na política de inclusão do Parlamento de Fortaleza. O equipamento passa a oferecer não apenas acompanhamento especializado para crianças e adolescentes neurodivergentes, mas também suporte direto às famílias, que agora dispõem de um ambiente preparado para acolher e acompanhar cada etapa do desenvolvimento.
Durante a solenidade, o presidente da Câmara, vereador Leo Couto (PSB), reafirmou o compromisso da gestão com uma política permanente de inclusão. “É um sonho que todos os vereadores estão realizando. Hoje é o dia mais importante desde o meu início de mandato à frente da presidência da Casa. O discurso hoje vira realidade com o Espaço Evoluir. Esse espaço foi feito com todo carinho e construído a muitas mãos”, afirmou, destacando o empenho coletivo para concretizar a iniciativa.
O prefeito Evandro Leitão (PT) ressaltou que a Câmara tem ido além de suas funções legislativas. “Para além dessas paredes, a Câmara vai cuidar de tantas e tantos que estarão necessitando de acolhimento e acompanhamento. Eu só tenho aqui que parabenizar a Câmara Municipal, porque está saindo da sua zona de conforto. Está saindo de fiscalizar os atos do Poder Executivo, de legislar, criar normas e está indo além disso. Está entregando para a sociedade fortalezense, no caso para os colaboradores da Câmara, um equipamento que vai acolher e acompanhar tantos e tantas”, destacou.
À frente da gestão das unidades do Espaço Girassol, a primeira-dama de Fortaleza, Christiane Leitão, reforçou a importância de ampliar políticas voltadas à acessibilidade. “Eu sempre digo que, se toda instituição, seja pública ou privada, olhar para a inclusão e fizer, nem que seja uma sala para trabalhar a inclusão, para acolher pessoas com autismo e outras deficiências, o mundo estaria diferente. Porque quando o mundo olha para a inclusão e faz ela realmente acontecer, as pessoas que estão na invisibilidade aparecem e são cuidadas dentro de todos os espaços”, destacou.
A gestora de inclusão da CMFor, Livinha Vasconcelos, destacou que o novo centro é um passo fundamental. “É muito gratificante encerrar o Setembro Verde com essa inauguração. Estamos honrados. Queremos dar visibilidade e voz a esse público e servir como mais uma ferramenta para somar. Esperamos que isso seja, em breve, um espelho para outras casas também fazerem o mesmo”, afirmou.
