Na Assembleia Legislativa do Ceará, os deputados aprovaram o projeto de indicação que leva a Bíblia oficialmente para dentro dos presídios.
"Estamos falando de ressocialização, de oportunidade para quem se arrepende, de restituição, de dignidade para quem decide viver uma nova vida em Cristo através do poder libertador e transformador da Palavra de Deus!", pontuou o deputado Apóstolo Luiz Henrique.
De acordo com o parlamentar, ler a Bíblia não vai isentar o preso de pagar pelos seus crimes, mas a lei de remição pela leitura, que já existe, prevê que a cada livro comprovadamente lido, o detento tem quatro dias abonados de sua pena, com limite máximo de 12 livros por ano.
"Ou seja, se o detento ler 12 livros ao ano pode ter a diminuição de 48 dias no cumprimento de sua pena, seguindo critérios e parâmetros que serão determinados pelo juiz e de acordo com o crime cometido", completa Luiz Henrique.
O projeto segue agora para sanção por parte do Governador Camilo Santana.
