domingo, 16 de maio de 2021

Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morre vítima de câncer aos 41 anos


O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu na manhã deste domingo (16), no hospital Sírio-Libanês, no centro da capital paulista. O tucano, que tinha 41 anos, estava em tratamento contra um câncer no estômago.

No início da noite de sexta-feira (14), o hospital emitiu uma nota afirmando que o estado do saúde do prefeito era irreversível. Neste domingo, a prefeitura de São Paulo confirmou o falecimento.

"O prefeito de São Paulo Bruno Covas faleceu hoje às 08:20 em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase ao diagnóstico, e suas complicações após longo período de tratamento. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 2 de maio, sob os cuidados das equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e Prof. Dr. Roberto Kalil".

Covas havia sido internado no início de maio para uma série de exames que antecederam o tratamento imunoterápico contra o câncer, descoberto em outubro de 2019. Após erradicar um tumor principal entre o estômago e o esôfago, os médicos descobriram que a doença atingiu também ossos e fígado.

Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas (1930-2001), Bruno Covas fez carreira dentro do PSDB. Em seu primeiro cargo eletivo, em 2007, foi para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde esteve por dois mandatos. Em 2015, foi deputado federal pela legenda, inclusive votando durante o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016. Não chegaria a cumprir o mandato inteiro, pois voltaria à capital paulista após João Doria sagrar-se vencedor das eleições. Ele foi vice na prefeitura.

Por conta da internação, o prefeito já havia pedido licença do cargo por 30 dias logo antes da intubação. Assumiu a prefeitura, interinamente, o vice-prefeito Ricardo Amorim (MDB). O vice, que já foi vereador por dois mandatos, tem atuação próxima à igreja católica, e compôs tanto as bases de apoio do prefeito Fernando Haddad (PT), e de João Doria (PSDB) e Covas, quando este passou a substituir o novo governador do estado.

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