quinta-feira, 14 de maio de 2020

Lava Jato prende ex-deputado Paulo Melo e empresário Mário Peixoto, dono de fornecedoras dos governos estadual e federal


Paulo Melo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Em mais uma etapa da Lava Jato no RJ, a Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (14), o ex-deputado estadual Paulo Melo, o empresário Mário Peixoto e outras duas pessoas. Uma quinta era procurada até a última atualização desta reportagem.

Peixoto e Melo foram presos nesta Operação Favorito, segundo as investigações, porque surgiram indícios de fraude nas compras para os hospitais de campanha da Covid-19.
A PF afirma que o grupo pagou vantagens indevidas a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), deputados estaduais e outros agentes públicos.
O parlamentar, ex-presidente da Alerj, já tinha sido preso em uma etapa anterior da força-tarefa.
Peixoto, preso em Angra dos Reis, é dono de empresas que celebraram diversos contratos, como o de fornecimento de mão de obra terceirizada, com os governos estadual -- desde a gestão de Sérgio Cabral -- e federal.
Segundo a PF, o nome da operação tem relação com o tempo de relacionamento do empresário com a administração pública -- "ou seja, pelo menos 10 anos sendo o 'favorito'".

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