O secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, chamou de fogo no parquinho as declarações do deputado federal André Fernandes, que afirmou que o PL no Ceará não apoiará o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (sem partido) ao Governo do Estado. A afirmação do parlamentar de extrema-direita ocorreu menos de 48 horas após a participação do ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), e de Roberto Cláudio no Café da Oposição, movimento criado na Assembleia Legislativa (Alece) por deputados estaduais que não fazem parte da base do governador Elmano de Freitas (PT).
“Fogo no parquinho da política cearense: aliados por 2 dias se atacando. Isso acontece quando a aliança é movida pela inveja, ódio e sentimento de vingança“, postou Chagas Vieira.
Na mesma postagem nas redes sociais, Chagas Vieira destacou que a oposição, principalmente a feita pela extrema-direita, não tem projeto para o desenvolvimento do Estado. “Nosso projeto é trabalhar para o Ceará não parar de avançar, mesmo com tantos desafios. Já o deles, qual projeto mesmo?“, indagou.
A decisão de André Fernandes, nesta sexta-feira (18), pode ter sido motivada pelas declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que criticou as conduções de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL-RJ) sobre a tarifa anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de 50% sobre os produtos brasileiros. O ex-governador cearense, ao falar sobre o ex-presidente de extrema-direita e aliados, citou traição e uma defesa muito burra da decisão de Trump.
