terça-feira, 5 de julho de 2022

Procuradoria Regional Eleitoral se manifesta contra cassação de vereadora Mariangela por infidelidade partidária


O Ministério Publico Eleitoral do  Ceará emitiu parecer contrário a cassação do mandato da vereadora do Crato, Mariângela Bandeira que trocou o PMN pelo PDT.

Segundo o Procurador Regional Eleitoral substituto, Edmac Lima Trigueiro não se vislumbra  qualquer condão de falsificar uma suposta anuência de desfiliação, haja vista que a solicitação e concessão da carta de anuência foi referente a uma suposta intenção de saída no ano de 2021 ..

Mariangela Bandeira argumentou que sofreu grande desprestígio dentro do partido, ressaltando que sua Prestação de Contas foi desaprovada em razão da inércia do partido nos assuntos jurídicos e contábeis da candidatura da Requerida junto a essa Justiça Eleitoral. Além disso, aduz ainda que passou a ser desprestigiada pela Direção do PMN, que não conferiu o mínimo apoio à sua candidatura na reeleição interna para a Mesa Diretora do Parlamento cratense (biênio 2023/2024), quando a Requerida se pré-candidatou novamente ao cargo de P Secretária, não tendo obtido o apoio sequer de seu colega de sigla (Vereador Francisco Fábio Alencar Reis Junior (Júnior da Cachoeira).

O Ministerio Publico ressaltou o que afirmou a vereadora  que não foi convidada a participar de quaisquer reuniões partidárias, inclusive reuniões para a formação da chapa partidária nas eleições de 2022.

Mariangela afirmou ainda  que além de não ser chamada a participar dos destinos políticos do Partido, os dirigentes partidários vinham falseando a verdade com uma lista de possíveis candidatos a Deputado Estadual, em que citavam os nomes dos Prefeitos Cirilo Pimenta (Quixeramobim) e Tiago Ribeiro (Cascavel), que sequer integram os quadros do PMN; o que também demonstra o desprestígio da Requerida, que não recebia informações fidedignas acerca da possível formação de chapa para disputar as Eleições 2022.


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