O Ceará é um dos seis estados em situação preocupante de abastecimento de oxigênio hospitalar. A informação é do diretor de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes. Acre, Amapá, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Rondônia também enfrentam dificuldade por conta da alta demanda pelo insumo.
O Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covi-19 (Giac), da Procuradoria-Geral da República, enviou ofício alertando sobre a situação do Amapá e confirmou que há relatos do mesmo problema em estados do Nordeste.
Segundo Ridauto Fernandes, o governo federal já executa estratégias para aumentar a produção de cilindros e instalar concentradores de oxigênio em locais que funcionarão como miniusinas produtoras de oxigênio.
CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
Em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que dispõe de estrutura para dar suporte de oxigênio aos hospitais, "mesmo que haja aumento vultuoso da demanda".
A Pasta alegou que emitiu comunicado oficial para as empresas fornecedoras de oxigênio "garantindo o fornecimento do gás para todas as unidades da Rede Sesa" no Interior e na Região Metropolitana de Fortaleza.
"Este suprimento tem como base de cálculo números cinco vezes maiores que a demanda máxima do pico da pandemia de Covid-19 no ano passado, considerando manutenção do abastecimento por 90 dias", frisou o comunicado.
(Diário do Nordeste)