Segundo inquérito civil instaurado pelo MP, os pagamentos foram realizados entre abril de 2021 e fevereiro de 2022 e ocorreram como forma de complementação salarial, sem respaldo na legislação vigente. De acordo com a legislação, os pagamentos a servidores devem respeitar os critérios legais, sem margem para concessões informais ou benefícios sem previsão normativa.
Após recomendação do Ministério Público, a Secretaria de Saúde de Farias Brito instaurou procedimento administrativo para apurar os fatos e garantir a restituição ao erário. Nesta semana, o município informou que os dois médicos firmaram acordo para a devolução integral dos valores. O pagamento da primeira parcela está previsto para junho. O MP continuará acompanhando o cumprimento do acordo, a fim de garantir a defesa do patrimônio público e a moralidade administrativa.