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Pio Junior/Alece |
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar, Pecuária e Pesca e ex-titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SSA), o deputado estadual De Assis Diniz (PT) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça (27), para convidar os cearenses a participar da PEC Nordeste 2025, que acontecerá entre os dias 5 e 7 de junho, no Centro de Eventos. “Em sua 27a edição, a PEC Nordeste está ratificando que a nossa agropecuária deixou há muito tempo de ser de subsistência para tornar-se um negócio cada vez mais forte. É importante registrar a visão do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Amílcar Silveira, que mudou o perfil da PEC e colocou como ponto central a nossa capacidade de fazer negócio, com aperfeiçoamento técnico, intercâmbio de conhecimento, melhoramento do manejo e formação dos nossos profissionais", afirmou.
A programação técnico-científica da PEC Nordeste terá capacitação, envolvendo 16 segmentos - caprinocultura, bovinocultura, avicultura, pecuária de leite, dentre outros -, mostra de trabalhos científicos, incentivando a pesquisa e a apresentação de novas tecnologias no agronegócio. O evento contará também com a realização da Feira do Agro Norte e Nordeste que ocorrerá nos dois Pavilhões do Centro de Eventos, onde a população poderá também conhecer, degustar e comprar produtos, além de curtir atrações culturais, como, por exemplo, a cantora Roberta Miranda”, informou.
Inflação nos alimentos tem relação com destruição da Conab por Bolsonaro
De Assis aproveitou a pauta agrícola para lembrar que a alta do preço dos alimentos tem relação direta com o sucateamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pelo governo Bolsonaro. “Há preocupação em relação à inflação, que tem relação com fatores como a sazonalidade e as mudanças climáticas. Porém, hoje, nossa produção aumentou, com o advento das novas tecnologias, mas nossa capacidade de abastecimento caiu. Bolsonaro fechou 27 armazéns e deixou os outros 64 sem manutenção. A política de estoque de alimentos foi abandonada. E essa irresponsabilidade trouxe consequências graves. O governo Lula está retomando esta prática e vai aumentar a capacidade de armazenamento para 1,32 milhão de toneladas", afirmou.