quinta-feira, 29 de maio de 2025

Grupo de Extermínio C4 segue o modus operandi dos terroristas que atacam a democracia”, denuncia De Assis Diniz


O deputado estadual De Assis Diniz (PT), 1o secretário da Assembleia Legislativa, foi à tribuna repercutir a descoberta de um grupo de espionagem e extermínio pela Polícia Federal. Ao investigar o assassinato de um advogado em Cuiabá (MT) em 2023, a PF desbaratou um grupo que se autodenominava "Comando C4", que, segundo as investigações, significa "Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos".

“Isso é um fato de extrema gravidade e que não pode ser normalizado. Até porque a organização criminosa era composta também por militares da ativa e da reserva. E oferecia serviços de espionagem e execução de autoridades, num modus operandi muito próximo de fatos históricos como o atentado no Rio Centro, em 1981, os atos terroristas de 8 de janeiro - que tinham o objetivo de assassinar o presidente Lula e o ministro do STF Alexandre Moraes -, e o caminhão carregado de bombas no aeroporto de Brasília. São atentados com motivação política, contra a democracia, que precisam ser investigados e punidos”, afirmou.

Na tribuna, De Assis mostrou uma tabela, divulgada pela Polícia Federal, com preços que variam entre R$ 50 mil (pessoas normais), R$ 100 mil (deputados), R$ 150 mil (senadores) até R$ 250 mil (ministros/judiciário) para espionagem e execução. “Essas pessoas tinham acesso a armamentos pesados, equipamentos exclusivos para forças de segurança e informações privilegiadas. Isso deverá ser apurado com muito rigor. Não vamos tolerar criminosos querendo atacar o estado democrático de direito”, finalizou.

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