sexta-feira, 29 de março de 2019

Em Brasília - Deputado cearense quer que crime cometido contra jornalistas e radialistas seja considerado hediondo


Se aprovada, a lei será batizada de Tim Lopes, em homenagem ao jornalista da TV Globo, assassinado no dia 2 de junho de 2002, enquanto realizava uma reportagem sobre abuso sexual de menores e tráfico de drogas em um baile funk na favela da Vila Cruzeiro, no bairro da Penha, Rio de Janeiro.

O Projeto de Lei é de autoria do deputado Roberto Pessoa e propõe que conste na lei de crimes hediondos, o crime cometido contra a vida, a segurança e a integridade física do jornalista e profissional de imprensa no exercício da sua atividade.
O Brasil ocupa a décima colocação no ranking mundial de impunidade de crimes contra jornalistas.
Na América Latina, o Brasil ocupa a terceira posição no continente e faz parte do ranking há nove anos, até então com 17 casos não resolvidos no país.

A maior parte das vítimas são jornalistas locais, profissionais que cobrem países de alta instabilidade política, localizados em zonas de conflito e violência armada, seguidos por aqueles que cobrem corrupção, criminalidade, política e direitos humanos.

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