terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

CMFor forma Comissão de vereadores para receber professores

CMFor

Garantindo a abertura de diálogo com os profissionais da educação, a Câmara Municipal de Fortaleza formou na manhã desta terça-feira, 06, uma Comissão de vereadores para receber os professores. O encontro, realizado no auditório Ademar Arruda, teve como pauta a reinvindicação dos educadores da rede pública para o pagamento do reajuste de 10,09% nos salários, o fim do desconto de 14% nos vencimentos dos aposentados e a quitação do precatório do antigo Fundef, pendente desde 2015.

Os educadores também apresentaram como demandas, a equiparação de direitos para os docentes aprovados no concurso de 2022, que perderam os benefícios dos anuênios e da licença-prêmio, a inclusão dos funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Educação, assim como a aplicação da CLT para os professores substitutos e a realização de concursos públicos para professores, técnicos, supervisores e orientadores.

O pedido de formação da Comissão foi feito pelo vice-líder do governo, Didi Mangueira (PDT), durante o Pequeno Expediente. “Fiz questão de chegar cedo e conversar com os servidores, abrir o auditório e a galeria para que entrassem na Casa do Povo. Aqui é lugar de se discutir a nossa cidade e nessa linha peço para que formem uma Comissão para irmos conversar com os professores no Auditório. Teremos esse compromisso e feito o acordo daremos toda a celeridade necessária para o pagamento já estar na folha de janeiro”, afirmou.

O professor Enilson (Cidadania) também pontuou sobre a negociação, defendendo a valorização dos profissionais. “Sempre são uma referência na questão da luta e salutar a negociação pois tenho certeza que o prefeito fará o melhor caminho, assim como fez o maior concurso da história e vem fazendo em diversas áreas. O olhar dele para a educação é diferenciado. Sabemos que a educação é a base do sucesso e o futuro das nossas crianças”, declarou.

Já Júlio Brizzi (PDT) também manifestou apoio aos professores. “É uma luta justa, pelo reajuste, pelo piso e queria saudá-los, dizer que esta Casa os recebem e que têm o nosso apoio nessas pautas e discussões para a cidade”, afirmou.

Eudes Bringel (PSB) solicitou do prefeito o pagamento do reajuste salarial reivindicado pelos educadores da rede pública. “Os professores estão reivindicando seus direitos e em busca do reconhecimento pelo trabalho que é feito, dando educação para os fortalezenses e queria que o prefeito olhasse com bons olhos a questão do reajuste salarial dos professores e a causa que é extremamente importante”, pediu.

Assim também o fez, o vereador Dr. Vicente (PT). “Prefeito Sarto dê logo o piso salarial dos educadores. O piso já é uma lei, direito e não é justo que os professores não recebam. Eles estão na luta, engradecendo o nosso país e merecem o mais depressa possível o pagamento do piso salarial”, disse.

A vereadora professora Adriana Almeida (PT) apontou que a proposta apresentada pelo prefeito não contempla a reinvindicação da categoria. “Desde janeiro pedindo negociação, mas o prefeito só abriu o diálogo agora em fevereiro e tiveram que paralisar as atividades. E o que eles querem nada mais é que um aumento real do piso salarial de 10,09%, mas o que o prefeito está dando é os 3,62% que já é do piso nacional mais um pouco menos de 1% que chega até a inflação e por fora 5,5% que já é nosso, da nossa regência. Então qualquer soma simples, a gente vai compreender que isso não dá os 10,09%, por isso a categoria manteve a greve”, apontou.

Para o vereador Carlos Mesquita (PDT), as negociações devem se encaminhar para um acordo. “É muito justo, pois se temos uma das melhores educações do país e do Nordeste, essa educação tem que ser bem paga e nós entendemos que o prefeito não está poupando nada daquilo que ele pode para que os professores tenham o melhor. Isso é o rumo que se deve tomar e sinto a boa vontade dos professores em resolver. Então de hoje e no máximo até amanhã, esse assunto deverá ser resolvido”, disse.

Compuseram a Comissão, os vereadores Didi Mangueira (PDT), Luciano Girão (Progressista), Gabriel Aguiar (PSOL), Júlio Brizzi (PDT), Ronivaldo, Dr. Vicente (PT) e Professora Adriana Almeida (PT).

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