segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

104ª edição da Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa acontece próximo dia 25


Resultado de imagem para Festa da Santa Cruz da Baixa RasaA Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa chega a sua 104ª edição, no próximo dia 25 de janeiro.
Data importante no calendário cultural da cidade do Crato e da Região do Cariri, a celebração foi tombada em 2015, por lei municipal, como Patrimônio Cultural e Imaterial.
A Prefeitura do Crato por meio da Secretaria e Cultura com apoio das Secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial, Administração, e Saúde, estarão na promoção das festividades da Baixa Rasa, disponibilizando para a população segurança e comodidade com a participação da Cavalaria da Policia Militar, do Batalhão de Polícia Ambiental, Guarda Municipal, Demutran e Policia Rodoviária Federal. Presentes também na organização da Festa, o Corpo de Bombeiros, SAAEC, ICMBIO, Comissão Organizadora com Membros da Comunidade do Lameiro e Belmonte e Associação dos Vaqueiros.
De acordo com o Secretário de Cultura do Crato, Wilton Dedê, o evento terá início às 7h com concentração de fiéis em frente à Capela do Lameiro, missa e cavalgada. Entre as apresentações culturais da festa, estão o Reisado do Mestre Aldenir, a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto e a Lapinha da Mestra Zulene. “Além da programação oficial (ver imagem) teremos eventos paralelos como apresentações de grupos de tradição no local da missa enquanto os presentes aguardam a chegada dos vaqueiros, no local da missa haverá oficina de bombas do bem com a coordenação de educação ambiental da SAAEC. Algumas bombas preparadas anteriormente serão lançadas por alguns vaqueiros. E as 14h, haverá a “Farra dos Vaqueiros”. Forró com Rafael Belo Xote, no Bar do Cassiano, vizinho ao portão do Serrano, com entrada gratuita” explica.
Para a celebração da Baixa Rasa 2018, são esperadas mais de 2.000 pessoas, dentre estas 500 vaqueiros. Há mais de um século a festa reconta a história de coragem e fé do vaqueiro que passava pela região montado em seu cavalo, quando se perdeu na Chapada do Araripe. Pedindo ajuda aos céus, o homem parou para descansar e rezou para que alguém aparecesse. Os mais velhos contam que ele ficou perdido por dias e apenas em seu último sopro de vida foi notado por outros vaqueiros que ali passavam. Infelizmente, era tarde demais. O vaqueiro foi enterrado ali mesmo, junto de seu cavalo. Hoje, ao redor de seu túmulo, milhares de devotos fazem suas preces no intuito de homenagear sua fé e pedir milagres.

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