A Câmara de Fortaleza recebeu nesta quinta-feira (2), a secretária de Saúde do município de Fortaleza, Dra. Riane Azevedo. A reunião ocorreu na Sala das Comissões para apresentação do 1º Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior – 1º RDQA 2025. O vereador Gardel Rolim (PDT) conduziu a reunião por ser o presidente da Comissão de Saúde e Seguridade Social.
O vereador Gardel Rolim (PDT) ressaltou a importância da prestação de contas da Secretaria na Câmara Municipal. Ele conta que há uma imposição legal para que a Secretaria Municipal de Saúde venha à Câmara Municipal, à Comissão de Saúde, prestar contas a cada quatro meses. “A reunião tem como objetivo apreciar, observar, conhecer, debater e questionar sobre a administração da saúde nos primeiros quatro meses deste ano”, disse.
O parlamentar destacou a necessidade de entender as medidas adotadas e os recursos extras que chegaram à Secretaria de Saúde para melhorar a saúde da população de Fortaleza. “Obviamente, a gente precisa entender quais foram as medidas adotadas, os recursos extras que chegaram à Secretaria de Saúde, para que a gente, inclusive, possa prospectar como a Câmara Municipal, como o Poder Legislativo pode ajudar, colaborar, para que se chegue ao final deste ano com mais condição de saúde para a população de Fortaleza”, relatou Rolim.
Na oportunidade, a Secretária de Saúde apresentou o relatório do primeiro e segundo quadrimestre de ações realizadas, além do relatório anual de gestão de 2024. A secretária destacou as políticas de saúde e as mudanças propostas para reduzir filas cirúrgicas, de exames e de consultas.
A secretária explicou que a gestão do prefeito Evandro Leitão tem focado sua visão na área da saúde sob 3 viés: na infraestrutura, na reposição de servidores e na questão dos medicamentos. “Eu acredito que a questão das reformas, dos postos, a questão estrutural que ele sempre coloca muito no discurso dele, praticamente são três coisas que ele coloca no tripé, a questão da infraestrutura, a melhoria para que as pessoas tenham uma melhor condição de trabalho, a retomada de ter mais servidores, de ter mais pessoas também trabalhando, além dos medicamentos”, disse. Ela também mencionou os mutirões de eletrocardiograma, cirurgias e exames como ações para melhorar o atendimento à população.
Sobre a Santa Casa de Misericória, hospital que tem sido reestruturado pela Prefeitura de Fortaleza de forma temporária, a secretária informou que houve uma intervenção e que já estão em funcionamento 120 leitos, com previsão de abertura de mais 80 leitos até o final do mês. “A Santa Casa está evoluindo bem”, frisou. Ela também mencionou a organização das linhas de cuidado, como a linha do trauma e a linha materno-infantil, para otimizar o atendimento nos hospitais e Gonzaguinhas com ações contínuas ao longo do ano.
A apresentação da SMS destacou avanços na cobertura vacinal, ampliação do acesso a exames e especialistas, contratação de profissionais, investimentos em obras e tecnologia, além do fortalecimento da vigilância e da rede hospitalar.
Confira:
Principais dados apresentados pela SMS:Atenção PrimáriaAmpliação da cobertura da APS e da imunização (mais de 503 mil pessoas vacinadas contra influenza, com campanhas em shoppings, terminais, drive-thru e visitas domiciliares).
Principais dados apresentados pela SMS:Atenção PrimáriaAmpliação da cobertura da APS e da imunização (mais de 503 mil pessoas vacinadas contra influenza, com campanhas em shoppings, terminais, drive-thru e visitas domiciliares).
Expansão do atendimento em saúde bucal.
Realização de 15.804 mamografias em mulheres de 50 a 69 anos.
Realização de 15.804 mamografias em mulheres de 50 a 69 anos.
Mais de 51 mil adolescentes acompanhados pelo programa Gente Adolescente.
Atenção PsicossocialContratação de 178 novos profissionais para a RAPS.
Ação “Abraçando a RAPS” no Dia da Luta Antimanicomial.
Fortaleza superou pela 3ª vez consecutiva a meta nacional do Programa Bolsa Família na saúde.
Projetos especiais e mutirõesInício de ações para zerar a fila de espera de eletrocardiogramas até 2026 (mutirão com 1.200 exames agendados e previsão de 30 mil/mês com aquisição de 112 novos aparelhos de ECG e capacitação de técnicos de enfermagem para execução.
Projetos especiais e mutirõesInício de ações para zerar a fila de espera de eletrocardiogramas até 2026 (mutirão com 1.200 exames agendados e previsão de 30 mil/mês com aquisição de 112 novos aparelhos de ECG e capacitação de técnicos de enfermagem para execução.
Obras e reformasReformas em postos de saúde (José Iraguassu Teixeira, Maciel de Brito, Quatro Varas, Guiomar Arruda e Odorico de Morais).
Requalificação de UAPS e inauguração do Centro de Diagnóstico Espaço Girassol, com capacidade para 3.300 atendimentos/mês.
Regulação e atenção especializadaPrograma “Agora Tem Especialistas”: redução de filas com cirurgias e consultas (4.475 cirurgias realizadas, 47% da meta).
Ampliação da oferta em nefrologia, transplantes e fisioterapia.
Assistência farmacêutica monitoramento de estoques, ampliação da PrEP em farmácias polo e promoção do uso racional de medicamentos
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Vigilância em saúdeFortaleza segue há 13 anos sem epidemia de dengue.
Vigilância em saúdeFortaleza segue há 13 anos sem epidemia de dengue.
Ações conjuntas de combate ao Aedes na Região Metropolitana.
Ampliação da cobertura de zoonoses (vacinação de cães e gatos, inspeções e controle da leishmaniose).
Rede hospitalar e pré-hospitalarMais de 300 mil atendimentos nas UPAs em cada quadrimestre de 2025.
Rede hospitalar e pré-hospitalarMais de 300 mil atendimentos nas UPAs em cada quadrimestre de 2025.
Expansão da frota do SAMU e cobertura em grandes eventos.
Reforma e modernização de hospitais distritais, maternidades e do Hospital da Criança de Fortaleza.
Saúde do trabalhador e educação permanenteAumento do número de consultas e capacitações, com destaque para cursos em saúde mental, odontologia e inovação digital.
Saúde do trabalhador e educação permanenteAumento do número de consultas e capacitações, com destaque para cursos em saúde mental, odontologia e inovação digital.
Execução orçamentáriaAplicação de 23,25% da receita própria em saúde (acima do mínimo constitucional).
Manutenção do financiamento tripartite do SUS e acompanhamento detalhado das despesas.