quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Prepotência e arrogância na Câmara Municipal. Vereador da oposição tem a fala cortada por determinação do presidente da casa

Capitão Vieira tem sido criticado pelos próprios colegas. (Foto : Flávio Pinto)

Discussão e bate-boca na sessão desta terça-feira (30), na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte. Mais uma vez, o presidente da casa, vereador Capitão Vieira (PTN) mostrou arrogância e prepotência ao cortar a fala de um vereador no plenário da Câmara, "rasgando" Regimento Interno da casa, que assegura ao parlamentar quando este estiver na tribuna o uso da palavra para debater ou questionar assuntos que estão na pauta, ou seja, em discussão.
Tudo começou quando Capitão Vieira abriu espaço para a fala do vereador da situação, Bertran Rocha, que discusava sobre abastecimento de água em Juazeiro do Norte. Cláudio Luz, da oposição, pediu a palavra, mas foi abruptamente interrompido pelo presidente da casa, que arrogantemente, negou o uso da palavra de Cláudio. O vereador petista ainda insistiu, mas teve o som do microfone cortado, após Vieira encerrar de forma intempestiva a sessão.
Ainda no plenário da casa, os dois passaram a discutir em tom mais acirrado e só não foram as vias de fatos por interferência de outros vereadores presentes na sessão, que conseguiram evitar o confronto.
Luz critico o comportamento de Vieira. "Não foi a primeira vez, Ele não pode agir assim. Quebra o regimento ao deixar o vereador de situação falar e proíbe a fala da oposição. Isso é ditadura", pontou o vereador do PT. Já Vieira Neto disse que o colega poderia voltar ao assunto no grande expediente da próxima sessão.
Vamos nós.
Essa não é a primeira vez que o presidente Capitão Vieira Neto manda cortar a fala dos vereadores. Tido como temperamental, Vieira tem sido prepotente e antidemocrático à frente da mesa diretora. Parece ainda estar aquartelado na corporação que tanto anos prestou serviço.
Esquece que suas atitudes antidemocráticas refletem na administração Raimundo Macedo, a qual serve sem abrir os olhos. Nem seus pares mais próximos que o ajudaram na eleição, já o suportam. Nos corredores da casa, a queixa é geral.
Esquece também que sonha com mais um mandato à frente do Poder Legislativo Municipal. Mas do que jeito sua rejeição cresce a cada sessão e dificilmente deverá ter apoio até do prefeito Raimundão.
Do jeito que vai acabará isolado, sozinho.

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