terça-feira, 2 de janeiro de 2024

TSE atualiza registro, presidência de Cid no PDT-CE acaba e partido não tem diretório cadastrado


O sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi atualizado nesta segunda-feira, 1º, e o PDT, em nível estadual, não tem mais diretório ativo ou órgão provisório cadastrado. Até dia 31 de dezembro do ano passado, após queda de braço entre elas da sigla, o senador Cid Gomes era o presidente do partido no Ceará.

O acesso ao sistema permite ver, além de presidentes partidários, qual a situação das instâncias diretórias, se estão ativas ou não. Em consulta, o PDT não tem nenhum registro encontrado. A formação antiga, autorizada pela Justiça Eleitoral em 18 de outubro, seguiu apenas até o último dia de 2023.

Na data, o senador conseguiu reverter na Justiça a suspensão da convocação do diretório do PDT que resultou em sua eleição como presidente estadual da sigla. Com isso, foram mantidas as decisões tomadas na reunião realizada e Cid foi mantido como presidente do PDT Ceará, retirando o deputado federal André Figueiredo (PDT) do posto.

Em mais um capítulo do imbróglio, o partido tinha se reunido e elegeu Cid e outros aliados dele para exercer cargos na Executiva estadual. Minutos após a votação, a juíza Maria de Fatima Bezerra Facundo concedeu medida cautelar para suspender os efeitos da convocação da reunião, em análise de ação ingressada por André. 

Dias depois, em nova determinação, ela reverteu a decisão e manteve todos os efeitos a reunião. No novo texto, a juíza justifica que a petição original deixou de apresentar um documento que, segundo ela, era "essencial ao deslinde do caso".

A votação ocorreu após semanas de embates e reviravoltas na Justiça entre o grupo do senador e do deputado. Assinada por 49 dos 84 integrantes do diretório estadual, a convocação foi mantida após decisões judiciais, uma na esfera comum e outra na eleitoral.Isso porque, em 6 de outubro, o PDT Nacional inativou o diretório estadual, instituindo no lugar uma comissão provisória com nomes ligados apenas ao deputado. 

O grupo de Cid recorreu judicialmente sob protestos de "fraude" e "golpe".Inicialmente, havia um acordo para que Cid ficasse como presidente até dezembro do ano passado e apoiasse a reeleição de André em chapa única. No entanto, antes do prazo, o deputado decidiu retomar a presidência diante de movimentações do senador como presidente, incluindo a votação e aprovação de uma carta de anuência para que o presidente da Assembleia Legislativa (Alece), Evandro Leitão (PT), deixasse o PDT. 

(O Povo)       


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