Em conscientização sobre o Janeiro Roxo, mês voltado ao debate sobre Hanseníase, os médicos e enfermeiros da Atenção Primária em Saúde receberam, nesta quinta-feira, 18, uma palestra sobre as dificuldades de diagnóstico, estigmas e humanização no tratamento dos pacientes afetados pela doença. A ação, organizada pelo Centro de Dermatologia e a Coordenação Municipal de Tuberculose e Hanseníase, reuniu cerca de 30 profissionais.
Na ocasião, os participantes realizaram uma dinâmica de construção coletiva para o acolhimento e tratamento da Hanseníase nas Unidades Básicas de Saúde. “Dividimos os profissionais em grupos, onde cada um recebeu e elencou, de forma oral, 3 dificuldades para o atendimento em Hanseníase. Em seguida, apontaram as soluções para resolver os problemas encontrados”, explica Ludmilla Sampaio, coordenadora do Centro de Dermatologia.
De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Sua principal característica é a alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil, e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos, podendo gerar incapacidades permanentes. “Diagnosticar a patologia cedo é o elemento mais importante para evitar transmissão, complicações e deficiências. Por isso, estamos empenhados nessas rodas de conversa e formação com nossos profissionais”, conclui a coordenadora.