Ontem, ele detalhou propostas de campanha em entrevistas à TV Verdes Mares e à TV Diário.
O tucano reconheceu ter sentido dificuldade de adaptação à vida de homem público, em comparação com a atuação militar, e demonstrou descontentamento com a situação da política cearense, inclusive no PSDB. "Tenho encontrado pessoas que não são fieis ao partido, que, apesar de serem do PSDB, não apoiam o candidato a governador. Acho isso uma grande infidelidade e tenho que ser coerente com tudo o que aprendi.
Se sou PSDB, apoio o candidato do PSDB". General Theophilo preferiu não nominar os "infiéis"
no partido, mas relatou que, em diálogo com o senador Tasso Jereissati (PSDB), estrategista político da campanha, foi alertado que, "por condições políticas, por apoio a A, B ou C, não adianta a gente ir para determinado Município, porque ali a pessoa, apesar de ser do PSDB, não está votando no candidato a governador, no General", disse.
"Isso me dói profundamente, porque não faz parte do meu aprendizado. Não foi assim que fui formado, e acho que a população brasileira também não foi formada assim, mas com transparência, honestidade e sendo disciplinada", argumentou.
Na primeira pesquisa Ibope divulgada pelo Sistema Verdes Mares no primeiro dia da campanha, em 16 de agosto, Theophilo teve 4% das intenções de voto, atrás de
Camilo Santana (PT), que atingiu 64%. Filiado ao PSDB desde abril deste ano, o postulante disse que, caso não vença a eleição, não tem "nenhuma vontade de continuar político".
"Não passava pela minha cabeça, o que eu gosto é de dar aula", citou. Theophilo pretende ser professor de Relações Internacionais. "A minha carreira começou agora, mas a gente tem visto muita coisa e o meu crédito é que o povo queira mudar. Se o povo não quer, se não vota em
mim, não vou ficar
insistindo num povo que prefere isso aí. Se prefere isso daí, que tenha isso daí"