Seguindo Capitão Wagner, o também deputado estadual Roberto Mesquita também esteve presente na cerimônia para assinar filiação ao Pros. De acordo com o companheiro de oposição na Assembleia Legislativa, ainda é possível conciliar uma campanha com o PSDB – mas mandou um recado para os que querem opinar sobre a filiação dos dois parlamentares.
"Nós acolhemos a lideranca do senador Tasso, desejamos estar próximos dele. Estamos com os melhores sentimentos para abrigar os colegas de oposição. Agora, os que fazem exigências que ultrapassam as fronteiras da sua casa, precisam fazer sua reflexão. Todo político precisa ter sua casa, e a que escolhemos foi o Pros", explicou Roberto Mesquita, que ainda pontuou que "cada um cuida da sua vida"."O PSDB tem suas contradições, que preferimos não nos meter. Tem o Aécio (Neves, senador) que vem da Lava Jato; tem um conjunto depessoas que mostram contradições no partido. Mas preferimos aceitar o que tem de melhor, que é o Tasso Jereissati, que é um lider limpo e orgulha o cearense", complementou Mesquita.
Ainda de acordo com ele, o Pros deu "carta branca" para Capitão Wagner "escolher a posição que quisesse concorrer", que é a de pré-candidato ao Governo, encontrando um "ambiente adequado" para tal.Capitão Wagner foi procurado pela reportagem, mas não atendeu a pedidos de contato para esclarecimento. Em mensagem de áudio encaminhada pela assessoria, Wagner diz que tem total liberdade para guiar o partido no Ceará.
O POVO