domingo, 20 de agosto de 2023

Arma utilizada para matar advogado teria sido usada em outros cinco homicídios


Exame de comparação balística aponta que a arma usada no assassinato do advogado Francisco Di Angellis Duarte de Morais, de 41 anos, foi utilizada em outros cinco homicídios. Todos esses casos foram registrados na região da Grande Messejana e ocorreram antes do homicídio de Morais, que foi morto em 6 de maio último no bairro Parquelândia.

No relatório final do inquérito que investigou a morte do advogado, a delegada Tatianne Holanda Leitão, da 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (6ª DHPP), afirma que o fato do laudo identificar que os projéteis extraídos dos corpos das cinco vítimas saíram da mesma arma, uma pistola .40, dá indícios de que os crimes foram praticados por um grupo de extermínio.

Três pessoas foram indiciadas e estão presas pela morte de Morais: os ex-policiais militares José Luciano de Sousa Queiroz, de 43 anos, e Glauco Sérgio Soares do Bonfim, de 51 anos; e o empresário Ernesto Wladimir Oliveira Barroso, de 42 anos. Este último seria o mandante do crime.

Além de pontuar como qualificadora do homicídio o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a delegada apontou que o crime foi praticado “sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio”, o que aumentaria em um terço a pena dos acusados, conforme o parágrafo sexto do artigo 121 do Código Penal Brasileiro.

Os três indiciados pela execução do advogado Di Angellis Morais negam envolvimento com o crime. O inquérito foi remetido ao Ministério Público Estadual (MPCE), que decidirá se apresenta denúncia contra os suspeitos ou se pede mais diligências ( Lucas Barbosa/Com informações de Cláudio Ribeiro/O Povo). 

Últimas notícias