sábado, 12 de outubro de 2013

Bancários do BNB, Caixa e BB continuam em greve

 Reunidos em duas assembleias distintas e realizadas ao mesmo tempo na noite de ontem, os bancários do Ceará tomaram decisão antagônicas: os funcionários de bancos privados resolveram aceitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e retornar ao trabalho na próxima segunda-feira (14) enquanto os empregados do Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Caixa Econômica Federal decidiram permanecer em estado de greve por tempo indeterminado.
"Os bancários (dos três bancos públicos) avaliaram que as propostas apresentadas nesta sexta-feira, 11/10, são insuficientes para acabar a greve e devem realizar nova assembleia avaliativa na próxima segunda-feira, 14/10, às 17h, na sede do Sindicato", informou por nota a assessoria do sindicato.
A decisão contrariou o Comando Nacional dos Bancários, no Sudeste, o qual encaminhou mensagem a cada estado recomendando o fim da paralisação e o retorno às atividades no início da próxima semana.
Todo o processo de votação demorou cerca de duas horas e teve nos bancários de instituições privadas a primeira decisão do fim da greve no Estado.
Os bancários de São Paulo, Osasco e região das instituições privadas e do Banco do Brasil decidiram aceitar a proposta das instituições financeiras de reajuste de 8% nos salários -1,82% de ganho real acima da inflação.
Com isso, os trabalhadores desses bancos voltarão ao trabalho a partir de segunda-feira. Pelo acordo, os bancários grevistas vão trabalhar uma hora a mais por dia até 15 de dezembro. Os bancários da Caixa de lá ainda não definiram sobre a proposta.
O Piso dos bancários terá aumento de 8,5% (ganho real de 2,29%). Também foi acertado aumento de 10% sobre a parcela fixa da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e uma elevação de 2% para 2,2% no percentual de lucro que deve ser distribuído pelos bancos.
A inflação no período foi de 6,07%. O salário médio da categoria é de R$ 4.740, e o piso salarial é de R$ 1.519. A participação nos lucros e resultados paga aos caixas de bancos, segundo informou a Fenaban, varia entre 3,5 e 4 salários adicionais.

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