sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Vereadores evitam manobra política de Marquinélio Tavares ao impedir anulação da sessão da câmara que aprovou a cassação em 2012

Vereadores retornaram aos trabalhos na câmara.

Na reabertura dos trabalhos da Câmara Municipal do Barro, na Região do Cariri, fracassou a tentativa do ex-prefeito e pré-candidato Marquinélio Leite Tavares de tentar anular a sessão da câmara que aprovou a cassação do seu mandato de prefeito em julho de 2012.
Os vereadores retornaram ontem (quinta-feira,4) do recesso de meio de ano e depararam-se com o requerimento  do ex-prefeito à mesa diretora da casa, pedindo a apreciação dos parlamentares e, em seguida, a votação pela anualidade da  sessao e do decreto legislativo. O requerimento chegou a ser colocado em discussão pelo presidente da Câmara, vereador Wilton Leite, mas três vereadores Wenes da Iara, Dundun e Onofre Leite pediram vistas, o que impediu que houvesse votação.
Os vereadores entendem que como o processo de cassação de Marquinélio Tavares está no âmbito do Judiciário, cabe ao Tribunal de Justiça a decisão final e não aos vereadores.
CASSAÇÃO.
Em 2 de julho de 2012, o então prefeito do Barro, Marquinélio Tavares teve o mandato cansado pela maioria de 2/3 da Câmara Municipal, ou seja, seis vereadores entenderam que o prefeito havia praticado crime político administrativo. Afastado o prefeito entrou com pedido de liminar e retornou ao cargo três dias depois.
Porém, a comissão procesanteiro da época recorreu ao Tribunal de Justiça e em 12 de setembro do mesmo ano, Marquinélio foi novamente afastado, agora pelo TJCE, até o final do seu mandato em 31 de dezembro de 2012.
Atingido pela Lei da Ficha Suja, por ter sido condenado por um colegiado (Câmara Municipal ), Marquinélio tentar anular a sessão  e assim se tornar candidato a prefeito nas eleições de outubro próximo sem medo de ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.

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