terça-feira, 26 de abril de 2016

Eunício e Romero Jucá querem a presidência do Senado em 2017

Considerado na política do Ceará como o maior catalisador da ascensão do vice Michel Temer à Presidência da República, em caso do afastamento de Dilma Rousseff, o líder da bancada PMDB, Eunício Oliveira, dá sinais de preocupação com o surgimento da pré-candidatura do colega Romero Jucá à Presidência do Senado. A escolha do sucessor de Renan Calheiros será feita no início de janeiro de 2017 e o mandato se estenderá até o dia 31 de dezembro de 2018.
O possível conflito interno no PMDB, na avaliação do deputado federal José Airton Cirilo (PT), em entrevista, nesta terça-feira, no Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 Expresso Somzoom Grande Fortaleza + Rede Somzoom no Interior), é um sinal dos problemas que surgirão para o vice-presidente Michel Temer administrar nessa fase de discussão do impeachment de Dilma Rousseff.
Uma nota publicada, nessa terça-feira, na coluna Expresso, da Revista Época, revela que o senador Romero Jucá, mais próximo ao vice Michel Temer, estaria ganhando corpo para concorrer à Presidência do Senado. Segundo a nota, ”Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado, está preocupado com o inevitável fortalecimento do seu colega Romero Jucá num eventual governo Temer. Jucá é o principal interlocutor do vice no Senado e nutre o sonho de substituir Renan Calheiros na presidência da Casa. Eunício também”.
Despreocupado com as especulações e focado no novo ciclo de poder, Eunício Oliveira liberou a bancada para a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. A maioria dos senadores peemedebistas é favorável ao afastamento de Dilma, mas, dentro do PMDB, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda espera conservar votos contrários ao impeachment.
(Agência Brasil)

Últimas notícias