domingo, 18 de maio de 2014

Polícia e peritos falam em 22 mortos e 15 feridos em acidente com ônibus em Canindé

O acidente atraiu muia gente ao local.

Até as 19 horas deste domingo (18), peritos legistas e policiais e a delegada Giselle Martins, da Delegacia Regional de Canindé, confirmaram que 22 corpos, vítimas do acidente com o ônibus da Princesa dos Inhamus, deram entrada no Instituto Médico Legal (IML) do município. Devido a mutilações , quatro corpos tiveram de ser transferidos para o IML de Fortaleza   para que fosse feita as identificações através de exame de DNA. Nove famílias já pediram formalmente a liberação dos corpos de parentes.
O número de óbito pode aumentar, já que alguns passageiros feridos em estado grave foram socorridos pelo Samu e pelo helicóptero da Ciopaer para o Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), em Fortaleza. Entre os feridos já identificados estão o cobrador do ônibus, Francisco Elson Nascimento Saraiva, que chegou de helicóptero em estado grave e teria que passar por cirurgia; João Vieira Sobrinho; Raimundo Barbosa; João Nunes da Silva; e Cristiane de Sousa Paulino.
A previsão é que até 15 pessoas seriam atendidas no IJF. As vítimas apresentavam fratura exposta, trauma abdominal e traumatismo craniano. De acordo com o chefe de plantão, Carlos Cisne, eles estavam sendo avaliados para saber qual procedimento seguir. Até o início da noite deste domingo foi necessário chamar reforço de anestesistas, pois não tinha suficiente. Os casos mais leves foram para os frotinhas.
A PRF informou que somente o motorista, cujo nome esse blog decide preservar por não ser culpado pelo acidente, estava com cinto de segurança. Ele saiu em melhor estado de saúde, pois sofreu apenas ferimentos leves. Submetido a exame de bafômetro pelos policiais rodoviários, o resultado foi negativo.
No meio da tarde, o motorista do ônibus confirmou em depoimento à delegada Giselle Martins que perdeu o controle do veículo ao tentar desviar de uma motocicleta que freou na sua frente.
As identificações ainda não foram repassadas pela Polícia devido a quantidade de corpos que estão sendo necropsiados.
(Com agências)

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