A onda de demissões de jornalistas da TV Globo, que nessa quarta (5/4) fez novas vítimas. “A Globo, assim como as demais empresas de referência do mercado, tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução, mas lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história. Isso, no entanto, faz parte da dinâmica de qualquer empresa”, declarou a emissora em comunicado.
“Os resultados da Globo refletem a boa performance do conjunto das suas operações e uma constante avaliação do cenário econômico do país e dos negócios. Como parte do processo de transformação pela qual vem passando nos últimos anos e alinhada à sua estratégia, a empresa mantém a disciplina de custos e investimentos em iniciativas importantes de crescimento”, completou.
O corte abrupto da Globo, que fechou 2022 com um prejuízo de R$ 41 milhões, tem atingido profissionais com vários anos de casa. Além de grandes nomes do esporte, como Cléber Machado, Thaís Itaqui, jornalista da primeira fase do “Profissão Repórter”, estava há 16 anos no quadro de funcionários antes ser demitida nesta quarta.
Além dela, também foram demitidos nomes como Giuliana Morrone, César Galvão, Fabio Turci e Zelda Mello, todos de São Paulo, Fábio William, que era âncora do DF1 e nome conhecido na cobertura política. Marcia Correa, editora-chefe do “Bom Dia São Paulo”, Celso Fontão, coordenador do “Jornal da Globo” em Brasília, Emilene Silva, editora do “Jornal Hoje”, vários profissionais do G1 em São Paulo, inclusive o editor Dennis Barbosa, e muitos outros.
A maioria possuiu grande trajetória na casa e passou pelos principais telejornais da emissora, incluindo “Bom Dia Brasil”, “Jornal Hoje” e “Jornal Nacional”.