domingo, 27 de novembro de 2022

Comitê dos Governadores do Nordeste recomenda uso da máscara; entidade alerta para possibilidade da volta do isolamento social


A preocupação com o avanço da Covid-19 em todo o Brasil bateu à porta dos estados do Nordeste e o Comitê Científico Governadores da Região recomendou, por meio de nota, assinada nessa sexta-feira (25) a volta do uso obrigatório de máscaras. O comitê recomenda, ainda, que os governos estaduais e municipais intensifiquem a campanha de vacinação como medida de enfrentamento da doença.

A nota do Consórcio, que reúne os Governadores dos Estados do Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Maranhão, Piauí, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte, fala, também, da possibilidade da volta de medidas mais duras para enfrentamento de uma nova fase da pandemia, com isolamento social e trabalho online.

“Os governantes devem estar atentos à possibilidade da possível volta do isolamento, com muitas atividades voltando a ser online. Cabe aos governadores do Nordeste encarar a pandemia com um real problema que pode surgir a qualquer momento, devendo ser combatido em parceria entre todos estados”, destaca a nota, em um teor com um forte alerta aos gestores estaduais e municipais do Nordeste.

Como alternativas para ações mais cáusticas, estão – entre as recomendações, além do uso obrigatório de máscara e ampla vacinação, que seja intensificada a busca ativa das pessoas que não se vacinaram, aplicação da quinta dose, aumento na oferta de testes pelo SUS e garantia de acesso a medicamentos eficazes contra a doença.

Um dos trechos da nota afirma que “Apesar de o próprio diretor da OMS [Organização Mundial da Saúde], Tedros Adhanom, e outras lideranças políticas mundiais terem anunciado há alguns meses que o fim da pandemia estava próximo, nas últimas semanas o número de casos da doença tem aumentado em vários países e também no Brasil”.

O surgimento de novas variantes da Covid-19 é um dos motivos para maior apreensão entre autoridades sanitárias. A preocupação é cada vez mais crescente porque a aproximação das férias e as festas de final de ano, com muitas aglomerações, podem contribuir para as diferentes variantes circularem com mais intensidade, gerando, assim, maior número de pessoas infectadas.

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