terça-feira, 27 de setembro de 2022

Debate entre Roberto Cláudio e Elmano isolou Wagner e exibiu uma difícil reconciliação entre alas do PDT e PT

 




O debate áspero entre Roberto Cláudio, PDT,  e Elmano de Freitas, PT, praticamente anulou a participação do candidato do União Brasil, capitão Wagner, numa tática que tem como objetivo a polarização entre Elmano e Roberto Cláudio. O tom ríspido talvez preocupe o mediador Cid Gomes, expectador privilegiado da briga entre aliados. Aliás, Cid em declaração pública recomendou que o alvo deveria ser Wagner. 


“A meta de uma discussão ou debate não deveria ser a vitória, mas o progresso. 

A censura é a inimiga feroz da verdade. É o horror à inteligência, à pesquisa, ao debate, ao diálogo. Decreta a revogação do dogma da falibilidade humana e proclama os proprietários da verdade”. A frase é de Ulysses Guimarães, político que liderou a oposição no período em que os militares estiveram no governo por 20 anos. Tempo em que o debate era proibido e, depois da redemocratização, foi liberado. O debate é essencial para se alcançar o melhor projeto. 


Como Elmano está numa crescente, Wagner estabilizado e Roberto Cláudio apresentou queda nas pesquisas, a escalada com o objetivo de alcançar Wagner e se aproximar de Elmano é uma polarização entre os candidatos da base aliada. 


No debate, Elmano tentou o tempo inteiro carimbar Roberto Cláudio como um político arrogante, responsável pelo fim da aliança entre o PT e o PDT. Roberto Cláudio em outra ponta tentou carimbar em Elmano a imagem de despreparado para governar o Ceará.  Coube a Wagner presenciar tudo. Foi feliz ao resumir a briga dos dois. “São 16 anos juntos e debatem que não fizeram nada pelas pessoas”. O 2 de outubro chegando.

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