terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Ida de Girão para o Podemos fortalece Caspitão Wagner em Fortaleza para 2020


A filiação de Eduardo Girão ao Podemos tem explicações que vão além do incômodo do senador com seu colega de plenário, Fernando Collor (AL), que se filiou ao PROS, partido pelo qual o cearense se elegeu. A mudança tem uma conveniência política que remete às eleições municipais de 2020.
Ao se mudar para o Podemos, Girão recebeu a promessa de que comandará o partido no Ceará. Dessa forma, já garante uma aliança com o próprio PROS, que tem tem o deputado federal Capitão Wagner como dirigente máximo no Ceará. O PROS elegeu oito deputados federais e o Podemos 11. A aliança dessas siglas banca um tempo de TV que não é desprezível.

Os dois são unha e carne na política. A candidatura a senador de Girão foi politicamente bancada por Wagner. Em 2020, o senador vai se dedicar à campanha do Capitão a prefeito de Fortaleza. A ideia é ampliar o arco de alianças e atrair mais partidos para o palanque.

(Fábio Campos - Focus)

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