sexta-feira, 29 de junho de 2018

Tiroteio deixa quatro mortos em Quixeramobim. Três eram mulheres


Um tiroteio deixou quatro mortos e um ferido em Quixeramobim, município a 204 km de Fortaleza. Os assassinatos, confirmados pelo Comando de Policiamento do Interior (CPI, aconteceram na noite desta quinta-feira, 28, por volta das 20 horas. Segundo as informações repassadas ao O POVO Online, o crime aconteceu entre os bairros Conjunto Esperança e Planalto Sabonete.
Foram vitimadas três mulheres e um homem, de acordo com o CPI. Outro homem ficou ferido na perna e socorrido a unidade de saúde local. O crime teria características de execução. As vítimas não tiveram identificação divulgada até o fim da noite desta quinta.
Informações iniciais apontam que as vítimas estavam em uma residência, quando foram surpreendidas por indivíduos armados, os quais chegaram ao local em motos e carros. Diligências estão sendo realizadas para capturar os envolvidos, segundo a Polícia.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que foram deslocadas, para Quixeramobim, equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para investigar o crime, em conjunto com a Delegacia Municipal de Quixeramobim.
Por meio de nota divulgada no fim da noite de quinta-feira, 28, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) afirmou que o assentamento onde ocorreram os assassinatos não tem qualquer relação com o movimento e que outros grupo invadiram a propriedade após a saída do MST do local. “O Acampamento Irmã Tereza foi uma área ocupada pelo MST há 5 anos, e mudaram o local do acampamento ano passado a partir de um processo de negociação com o proprietário Luiz Girão e Governo do estado do Ceará”.
Aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) também foi deslocada para a região para auxiliar nos trabalhos policiais. Equipes do Comando Tático Rural (Cotar) do Batalhão de Choque (BPChoque) e do Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) também foram enviadas ao município para reforçar o policiamento. O reforço conta ainda com a Perícia Forense do Ceará (Pefoce).
2018
Outras chacinas tiveram relação com facções criminosas. A de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, deixou quatro mortos; a do bairro das Cajazeiras, com 14 mortos, a maior chacina da história do Ceará – foi atribuída à facção Guardiões do Estado (GDE); e, menos de dois dias depois, a da cadeia pública do município de Itapajé (a 124 km da Capital), com outras dez vítimas, a maioria ligada a uma facção criminosa rival à GDE.
Outra matança de grande repercussão aconteceu no Benfica, em Fortaleza, a qual deixou sete mortos.
(O POVO Online)

Últimas notícias