terça-feira, 3 de abril de 2018

Escolas públicas no Ceará apresentam redução histórica na taxa de abandono escolar


A rede pública estadual de ensino do Ceará apresentou redução histórica do abandono escolar em uma década. A taxa em 2007 alcançou os 16,4%, baixando para 6,6% no ano passado. Os dados foram divulgados pelo governador Camilo Santana, durante solenidade no Palácio da Abolição, nesta terça-feira (3). Acompanharam o chefe do Executivo a vice-governadora Izolda Cela, o secretário da Educação, Idilvan Alencar, além de estudantes e educadores.
Durante apresentação dos resultados na rede pública de 2017, Camilo Santana destacou que 105 escolas de municípios cearenses apresentaram abandono zero. Destas, 89 são Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEPs), 15 de Ensino Regular e uma indígena. As escolas com mais de mil alunos matriculados apresentaram até 2% de abandono ao longo do ano letivo abordado.
O governador afirmou que a redução dos índices é resultado dos investimentos realizados pelo Governo do Ceará em programas e planejamentos sólidos para um ensino público de qualidade.
“A nossa meta para 2018 é cair ainda mais de 6,6%, que foi o menor índice da história estatística do Ceará. Nossa meta é chegar a zero. Vamos manter essa redução. O grande objetivo nosso é garantir o envolvimento de todos os 184 municípios cearenses. Esse é um esforço que nós estamos construindo por um Ceará do futuro, de esperança para os nossos jovens”, explicou Camilo.
O chefe do Executivo detalhou que as Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral têm sido ferramenta de grande importância para que os alunos não desistam das aulas. No Ceará, das 720 escolas da rede pública estadual, 228 ofertam a jornada prolongada (111 de Ensino Regular e 117 de Educação Profissional).
“Já somos o 2º estado do Brasil com maior número de Escolas em Tempo Integral. Queremos avançar para o 1º. Já somos o número 1 em Escolas Profissionalizantes. Sabemos da importância dessa política, que conta com o esforço e a dedicação de todos os gestores e professores que fazem o dia a dia dessas escolas”, contou.

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