segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Eunício acompanha embarque de força-tarefa auxiliar que vai atuar no Ceará contra o crime organizado


O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE) acompanhou na noite deste domingo (18), na Base Aérea de Brasília, o embarque da força tarefa policial que dará apoio às forças de segurança do Estado do Ceará nas ações de combate ao crime organizado.
O presidente do Congresso ressaltou que a equipe vai colaborar com o trabalho já desempenhado pelas forças policiais e judiciais do Estado. “Agradeço ao Presidente Michel Temer e ao Ministério da Justiça que atenderam a uma solicitação do governo do Estado, intermediado por nós. Não há nenhuma intervenção no estado do Ceará, pelo contrário, é uma força tática de apoio, de homens que têm experiência na área de investigação e de apoio tático às polícias”, acrescentou.
Compõem a equipe 36 homens, sendo 26 da Polícia Federal e 10 da Força Nacional de Segurança Pública. O reforço é uma resposta à solicitação do senador cearense e do governador do Estado, Camilo Santana.
De acordo com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, que também acompanhou o embarque, o grupo será chefiado pelo cearense almirante Alexandre Mota, secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública e reforçará, em caráter auxiliar, as operações conjuntas de inteligência no Ceará e permanecerá no estado pelo tempo necessário.
“Lamentavelmente o Ceará é para o crime organizado o centro geográfico. Para o crime organizado, quem conquista o Ceará, conquista o Nordeste. É, portanto, uma guerra de segurança pública. E por isso estamos enviando uma equipe de força auxiliar, tática, de inteligência e informação, composta por 36 homens. São mais de 50 especialistas da Força Nacional e da polícia Federal. Insisto, apoio executivo, apoio tático, apoio de informação, e com equipamento mínimo necessário para atuação desses servidores federais”, disse o ministro.
Para Jardim a interlocução com o senador cearense tem sido importante para o planejamento de ações em questões como essas. “A presença do senador Eunício Oliveira é fundamental porque é um grande canal de comunicação política com o estado. É quem nos adverte, é quem nos alerta para as questões mais relevantes”, afirmou.
Questionado sobre uma possível intervenção no Ceará, o ministro reforçou o que disse o senador Eunício Oliveira e descartou qualquer possibilidade. “A situação do Ceará não sugere intervenção de qualquer natureza. É bem diferente da situação do Rio de Janeiro. Lá havia uma quebra da hierarquia, no funcionamento das instituições, da autoridade instalada e isso foi admitido pelas próprias autoridades estaduais. E isso está longe de acontecer no Ceará. Isso não acontece lá”.

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