segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Oposição quer, mas Tasso não quer. Pronto.

Apesar de anunciar que não será candidato em 2018, oposição pressiona Tasso.

Não deixar a oposição acabar. É esse o principal objetivo de um grupo de parlamentares e lideranças políticas que fazem oposição ao Governo Camilo Santana. Vira e mexe, de vez em quando, essas lideranças jogam na mídia a insistência de fazer do senador Tasso Jereissati em adversário de Camilo nas Eleições de 2018. Para esse grupo,  é essa, a única saída para não assistir o domínio total da aliança Camilo-Eunício-Cid na política cearense no próximo ano.
Apesar de simples, a oposição insiste em não enxergar que Tasso está fora do páreo por três motivos, alegado por ele (Tasso), na Convenção Estadual do PSDB, em Fortaleza, no dia 25 de novembro passado.
Primeiro porque Tasso não quer ser candidato.
Segundo porque a família não quer vê-lo em campanha eleitoral.
E terceiro, porque o senador prega renovação do PSDB e da oposição. Nomes como do executivo Geraldo Luciano e do Médico Cabeto, seriam segundo Tasso, opções para 2018.
Agora o grupo oposicionista tenta convencer o senador a disputar o Governo do Estado sob alegativa de dar palanque a candidatura de Geraldo Alckim no Ceará. Ora, Tasso dará a palanque a quem quer que seja, desde que faça oposição à esquerda e ao presidente Michel Temer. Foi assim em 2010 (contra Lula) e em 2014 (contra Dilma).
Ao invés de procurar manter uma improvável candidatura de Tasso, a oposição precisa, urgentemente, começar a trabalhar nomes para chapa majoritária, sob risco de assistir de camarote a reeleição de Camilo e seus pares.

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