sábado, 16 de dezembro de 2017

Michel Temer termina o ano com 73% de rejeição e sem sinal de melhora

O ano de 2017 não foi bom para os Três Poderes da República. A rejeição supera as taxas de aprovação do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, segundo pesquisa DataPoder360 realizada de 8 a 11 de dezembro.
O presidente Michel Temer, chefe do Poder Executivo, é o recordista da rejeição. Sua taxa de desaprovação é resiliente desde abril de 2017, quando foi realizado o 1º levantamento do DataPoder360.
Para 73% dos brasileiros, o presidente Temer faz 1 governo ruim (26%) ou péssimo (47%). Essa rejeição tem se mantido de maneira estável acima dos 70%. Em abril passado era de 73%. Subiu até 79% em setembro, no auge do processo em que o peemedebista tentava se livrar da denúncia de corrupção contida na delação do empresário Joesley Batista.

Como se observa no gráfico, houve 1 certo recuo em outubro e novembro. Agora, ainda que na margem de erro, registrou-se uma nova oscilação para cima –com os 73% de “ruim” e “péssimo”.
Apenas 2% acham o governo Temer “ótimo”. Outros 5% dizem que a administração federal é “boa”. Somados, são meros 7% de aprovação.
A expectativa do Palácio do Planalto para reverter esse cenário adverso é que a economia em crescimento ajude a melhorar a aprovação de Michel Temer em 2018.
Ocorre que o país tem saído apenas lentamente da recessão. A sensação de bem-estar dos brasileiros ainda é bem menor do que no final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. Isso explica em parte o bom desempenho do petista nas sondagens para a disputa presidencial de 2018.
Nesta semana, Temer colheu outro revés. A reforma da Previdência foi engavetada e estancou a possibilidade de haver uma euforia na economia já no início de 2018. Tudo agora ficou incerto e vai depender da habilidade do presidente para ressuscitar esse projeto no 1º semestre do ano que vem –cenário incerto, no mínimo.

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