 |
| Castelinho, Dr. Cabeto, Geraldo Luciano e Raimundo Filho |
A Convenção Estadual do PSDB realizada na sexta-feira (10), em Fortaleza, mostrou a principal dificuldade da oposição para fazer frente à reeleição do governador Camilo Santana. Com o senador Eunício Oliveira cada vez reaproximando-se de Camilo e dos irmãos Cid e Ciro Gomes, a oposição agarra-se numa improvável candidatura, cujo principal nome não a quer: Tasso Jereissati.
Essa questão, Tasso a deixou bem clara na convenção. Falou repetidas vezes que é hora de renovar citando os nomes do executivo Geraldo Luciano e do médico Cabeto. Não afirmou, mas deixou clara que sua preocupação é o PSDB Nacional, onde ainda não jogou a toalha para vir a comandar o partido, que é hoje, o principal aliado do governo Michel Temer. Tasso exige a saída do partido do governo federal. Para o bom entendedor não foi difícil compreender a posição do senador tucano.
Oposicionistas de plantão sabem que sem Tasso à frente de uma candidatura a chefe do executivo estadual, jogar a toalha seria alternativa coerente. Por isso, tentam a todo custo manter Tasso pré-candidato. Só que esses não entendem, ou melhor, não querem se fazer entender, que a principal condição para ser candidato a cargo eletivo é o candidato quer sê-lo.
Para os caciques do partido Tasso ainda não é carta fora do jogo, por mais que ele diga que não é candidato. Apostar em Geraldo Luciano e Dr. Cabeto seria a melhor solução ou a saída para o futuro do PSDB.
Geraldo Luciano foi outro que na mesma convenção descartou ser candidato ao Governo do Estado 2018. Humilde, apesar de sua condição de executivo bem-sucedido, ressaltou que o partido não pensa nessa possibilidade. "Não estamos discutindo isso. O momento é de fazer o PSDB voltar a crescer. É muito cedo e a prioridade é Tasso", definiu o empresário, que esteve ao lado do ex-vice-prefeito do Crato Raimundo Filho, na convenção.
