domingo, 30 de julho de 2017

FNE passa a financiar indústria da defesa, resíduos solídos e distribuição de energia

O Conselho Deliberativo (Condel) da Sudene alterou diretrizes para aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Agora, o Banco do Nordeste, que é administrador do Fundo, pode financiar projetos da indústria da defesa, de tratamento de resíduos sólidos (inclusive para produção energética) e apoiar aqueles relacionados à geração, transmissão e distribuição de energia.
A deliberação aconteceu durante a 21ª reunião do Condel, no dia 27, em Recife (PE). O evento reuniu os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Integração, Helder Barbalho, o presidente do Banco do Nordeste, Marcos Costa Holanda, autoridades dos Estados nordestinos e da Sudene.
Além de expandir a atuação do BNB para novos segmentos, o Condel aprovou a proposição que autoriza o Banco a ajustar o conceito de inovação na análise das propostas e elevou os limites financiamento para capital de giro para médios e grandes beneficiários. Segundo Holanda, essas contratações poderão chegar a R$ 100 milhões, no caso das empresas exportadoras de baixa renda ou localizadas no Semiárido.
"Recentemente reduzimos as taxas para contratações de capital de giro e, neste momento, elevamos o limite para médias e grandes empresas. É uma medida importante neste momento de retomada da economia. Outro ponto positivo é que o Banco do Nordeste deve continuar investindo em inovação, agora, com uma compreensão mais ampla deste conceito", afirmou o presidente.
Semiárido
Durante a reunião do Condel, também foi estabelecida nova delimitação para o Semiárido nordestino, com a inclusão de 54 municípios - 36 estão no Piauí, 15 no Ceará e três na Bahia. Com a inclusão, a população desses locais poderá usufruir de condições diferenciadas de crédito com o Banco do Nordeste. "Entre os benefícios, estão os limites para financiamentos e também o percentual de participação do FNE nas contratações", explicou o superintendente estadual do BNB em Pernambuco, Marcílio Morais.

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